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Gabriel

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quinta-feira, 31 de março de 2011

5 Anos...



31/03/2011
16:00 H
Olá Filho.
Sinto muito a tua falta, a falta da tua companhia, do teu acordar, do teu sorriso, ontem quando me ligas te senti um aperto no coração como se estivesse a ouvir a tua voz pela primeira vez, ainda por cima de dizes (Pai fui eu que marquei o teu numero sozinho), como é bom ver-te crescer dessa forma, eu tento por tudo que sintas o menos possível esta tua mudança na vida, porque a minha já é bem mais curta, mas há sempre quem não queira que tu sintas, há sempre quem te queira confundir, trocar as voltas, aliciar-te de todas as formas para te poder conquistar de novo, mas por aquilo que me apercebo não está nem vai conseguir, e sabes porquê Filho, porque o nosso amor é puro, é único, nada do que fazemos é por interesse, não prejudicamos ninguém para obter esse nosso amor, pelo contrario, cada dia que passas comigo é cada vez mais forte, mais transparente, mais sincero e ninguém, mas ninguém pode combater isto, ninguém consegue combater a humildade, a entrega, a dedicação, quando se troca isto tudo por trabalho, por egoísmos, por terceiros, nunca deu resultado, agora tentam por todos os meios a conquista porque realmente sente a falta de ti, mas já é tarde, muito tarde, dizem os entendidos para quem lê, que só se consegue moldar, educar uma criança até aos 5 anos, partir dessa idade.
Se não vejamos.

AOS 5 ANOS
Esta idade marca o fim e o começo duma etapa de crescimento. A própria criança parece ter consciência de ter atingido um cume ao dizer: “Tenho 5 anos!”.
Torna-se mais dona de si mesma, mais reservada. A sua relação com o ambiente manifesta-se em termos mais amistosos.
O seu mundo é de aqui e de agora. O centro deste mundo continua a ser ocupado pela mãe (neste caso pelo Pai). Não tem ainda maturidade para formar conceitos e sentir emoções abstractas, Possui um forte sentido de posse, sobretudo com as coisas de que gosta.

AOS 6 ANOS
Aos 6 anos, a criança deseja a companhia de outras crianças. No jogo e nos seus companheiros encontra as suas próprias experiências que, unidas ao ensino e exemplo dos mais velhos, a ajudarão a alcançar um maior equilíbrio e maturidade psicológica.
1. Uma mudança psicológica na sua personalidade

Adquiriu já um número considerável de conhecimentos que vão aumentando e variando constantemente as noções que tem do mundo. Quanto mais rico se torna em noções, menos rico é em intuições. Compreende mais coisas, mas adivinha menos. É mais inteligente e menos intuitivo (embora o seja e muito).

. A afectividade

Quanto mais rica em emoções for a vida afectiva, mais rica poderá ser em sentimentos. Quanto mais inteligente, menos cedo poderá transformar as suas emoções em sentimentos. Mas os sentimentos, tal como as emoções, necessitam de algo externo para se elaborarem; e, para darem um tom afectivo a toda a personalidade, necessitam dum estimulo. A vida de comunicação afectiva. A sua necessidade fundamental é sentir-se amada. Por isso, só nesse ambiente de segurança afectiva é que a criança se pode sentir bem. Este estimulo, nascido no exterior ou na própria interioridade da alma, será mais fácil numa vida na qual a relação com o mundo seja dilatada, na qual a inteligência seja activada, na qual haja uma educação constante. A criança, por si só, poderá chegar também a possuir todos os sentimentos. Nenhuma criança deixa jamais de ter todos os sentimentos, nem nenhum educador poderá criar qualquer sentimento. Mas a criança isolada, de escassa inteligência, que sofreu uma educação descuidada é pobre na sua vida afectiva; os seus sentimentos estão pouco diferenciados, não se manifestam claramente. A criança nestas condições não passa, quase, do prazer e da dor, e dos sentimentos egoístas.
Na criança de 2 a 4 anos, os sentimentos já são abundantes. Na de 4 a 7 já estão quase todos esboçados; embora não se possa dizer que sejam mais numerosos que as emoções, porque estas são determinadas por um número de estímulos que as provocam. Pode-se garantir que toda a vida afectiva da criança começa a ser já dirigida, tanto pelos sentimentos como pelas emoções.
Uma característica essencial da vida afectiva da criança é a ausência absoluta de paixões, que não aparecem antes da puberdade ou vida adulta. Se aparecem antes, deveria suspeitar-se duma personalidade patológica. Esta ausência de paixões não impede que alguma vez as emoções da criança (cólera, ira, temor) possam chegar a criar um estado passional momentâneo. Mas se são frequentes, são também o produto duma personalidade ou educação desviadas do seu rumo certo.
Bom acho que não é necessário dizer mais nada..ahh o Gabriel vai fazer 6 anos em Maio.
Com Amor.
Com Saudades.
Com Carinho.
E sempre, mas sempre com muita dedicação.
Do Pai Para Ti Filho.
Paulo Bessa

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